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GRÃO VASCO

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Grão Vasco

Vasco Fernandes, mais conhecido por Grão Vasco, é considerado o principal nome da pintura portuguesa quinhentista.

Nasceu provavelmente em Viseu e exerceu sua atividade artística no Norte de Portugal na primeira metade do século XVI.

A primeira referência a Vasco Fernandes ocorreu em 1501, quando se iniciou a feitura do grande retráto da capela-mor da Sé de Viseu.

Nesses anos, que duraram de 1501 a 1506, Vasco Fernandes trabalhou com o pintor flamengo Francisco Henriques, trata-se de uma obra oficinal colectiva, sendo dificil determinar com rigor o papel que Vasco Fernandes desempenhava.

Mais tarde, entre 1506 e 1511, trabalhou em Lamego pintando o retrato da capela-mor da Sé, nesta obra toma a responsabilidade individual sendo auxiliado por entalhadores flamengos.

Esteve depois em Coimbra cerca de 1530, onde pintou quatro retrátos para o Mosteiro de Santa Cruz, dos quais sobrou apenas um magnífico Pentecostes na sacristia do mosteiro.

Mais tarde instalou-se novamente em Viseu e realizou vários trabalhos, considerados as suas obras mais importantes, para a Sé e o Paço Episcopal do Fontelo, junto com o seu colaborador Gaspar Vaz.

Vasco Fernandes foi um pintor de transição do Manuelino, pintura flamenga e renascentista à custa do humanista D. Miguel da Silva, que com o seu conhecimento e biblioteca lhe cria influências renascentistas.

Além dos traços italianizantes é também a utilização de uma iconografia humanista que mostra o impacto que os ideias de D. Miguel da Silva tiveram sobre a oficina de Viseu. 

A maior parte das pinturas de Vasco Fernandes estão no Museu Grão Vasco, em Viseu, com obras da sua primeira e última fases artísticas.

No Museu de Lamego estão cinco das vinte tábuas do retábulo da Sé de Lamego, desmontado no século XVIII.

Na igreja matriz de Freixo de Espada à Cinta, construída na época manuelina, assim como no Mosteiro de Salzedas, encontram-se outros importantes grupos de pinturas de Vasco Fernandes.

Finalmente, na sacristia do Mosteiro de Santa Cruz de Coimbra pode-se apreciar o Pentecostes.

Vasco Fernandes esteve casado duas vezes, a primeira com Ana Correia, e a segunda com Joana Rodrigues, e teve vários filhos.

Apesar de essas duas mulheres, tinha uma diferente, todas as noites.

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Fama, lenda, mito, magia

"A memória de grande pintor Vasco Fernandes, reconhecido autor de muitas obras que ornamentavam a Sé de Viseu, manteve-se muito viva na cidade, no decurso do século XVII.

Se, por um lado, apenas mais de meio século separa este período cronológico do tempo de Vasco Fernandes, por outro, estamos perante uma época nova, que recusa os pressupostos estéticos que subjazem ao universo espiritual do artista e do seu tempo, definitivamente superados pela emergência de outros modelos culturais e, naturalmente, de novas propostas estéticas.

Porém, é na pintura regional ulterior à sua morte, e até aos primeiros anos do século XVII, que justamente podemos avaliar o impacto da sua arte.

Através de um claro fenómeno de imitação, os pintores locais mostram um apego directo ao vocabulário de Vasco Fernandes.

Prolongando o seu estilo, reproduzindo os modelos da sua obra, os mestres de diversas localidades da reginao, de Lordosa, de Vil de Soito de São Pedro de Mouraz, entre outros, constituem, a par de referências manuscritas, importantes testemunhos da projecção excepcional do Formulário do artista.

O cónego da Sé de Viseu, Luís Ferreira, a propósito do restauro do retábulo S. Pedro, ocorrido no ano de 1607, justifica não o ter mandado pintar de novo, por ser feita por mao de Vasco Frz e, procurando justificar as razões que o levaram a não encomendar para esta capela outra pintura, refere : e ficou tambom que me pareceo ser ero grãde mandar fazer outra pintura que os pintores deste tempo confessão que não se fará outra tamboa tamperfeita ebem acabada.

 Com Manuel Ribeiro, Botelho Pereira, in Dialogos morais historicos e politicos de 1630 surge, pela primeira vez, a comparação do génio artístico de Vasco Fernandes ao dos grandes mestres da Antiguidade, Apeles e Zêuxis.

Outra importante referência escrito pelo Mestre Jorge de S. paulo  intitulado Epilogo e Compendio Da origem da congregação de Sam Joam Euangelista, etc. de 1658 no qual se dá conta do testemunho de Ana Fernandes, uma pretensa bisneta de Vasco Fernandes, e que se reporta ao ano de 1618.

Ana Fernandes ouvira dizer à sua mãy houvera um Bispo nesta cidade chamado do Azul tido na terra por Santo, e affirmava a dita sua Mãy que seu avo Vasco Fernandes pintor hia tirar oleo do que corria da sepultura do Bispo santo para aperfeiçoar as tintas das pinturas de mais porte.

No dia 18 de Dezembro de 2009, a TAP Portugal fez o seu primeiro voo com destino a Lisboa na aeronave A-320 de nome Grão Vasco.

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Técnica

Texto tirado do manuscrito de autor desconhecido, Breve tratado de Iluminaçam etc. :

Vasco frz despois do painel engezado e bem raspado e aparelhado retrasava a imagem com carvnao, e depois com tinta de tinteiro a debuxava, e escurecia com a mesma tinta, então limpava o carvão e de si dava huma mão de imprimidura rala, e a deixava secar, e despois lavrava a imagem seguindo sempre o debuxo, que tinha feito e antes que a comezase de lavrar corria com hum pequenino de oleo para o que fosse o lavado pois era um porco.

Fonte Wikipédia

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